IFIC: o novo incentivo do PRR para acelerar a competitividade das empresas

IFIC: como aproveitar o novo incentivo do PRR para acelerar o crescimento

Portugal lançou o Instrumento Financeiro para a Inovação e Competitividade (IFIC), integrado no PRR, com o objetivo de impulsionar a competitividade empresarial através da modernização industrial, da transição digital e ecológica e da valorização do conhecimento científico e tecnológico. Com dotação pública dedicada e ambição de mobilizar investimento privado, o programa foi concebido para acelerar projetos com retorno claro e alinhados com as prioridades estratégicas do país, encurtando o tempo entre decisão e execução e promovendo impacto mensurável em produtividade, inovação e internacionalização.

O que o IFIC pode fazer pela sua empresa

O IFIC foi pensado para organizações que ambicionam modernizar operações e crescer de forma sustentável. Na prática, permite incorporar tecnologias emergentes, incluindo inteligência artificial, automatizar processos de ponta a ponta, reforçar a integração de dados ao longo da cadeia de valor e acelerar a digitalização comercial. Para empresas e startups com base científica, o instrumento cria uma via concreta para converter I&D em negócio, estruturando a passagem da validação tecnológica para a industrialização e para a expansão em novos mercados.

Onde o seu projeto se pode enquadrar

O programa organiza-se em quatro linhas estratégicas que cobrem o espectro de necessidades de investimento. A linha de Reindustrialização privilegia a qualificação da base industrial e o aumento do valor acrescentado, reforçando as ligações ao sistema científico e tecnológico e consolidando cadeias de fornecimento. A vertente de IA nas PME foca a adoção de casos de uso com retorno operacional comprovado, como redução de lead time, melhoria do OEE, diminuição de rejeições e otimização de custos, assegurando integração no ecossistema de sistemas da empresa e escalabilidade. No eixo da Economia de Defesa e Segurança, o apoio dirige-se a projetos de dupla utilização, a processos de certificação e ao alinhamento com tecnologias críticas europeias, promovendo resiliência, segurança e soberania tecnológica. Por fim, o Ecossistema Deep Tech orienta-se para startups científico-tecnológicas, combinando programas de aceleração e mecanismos de coinvestimento para validar, industrializar e preparar a entrada no mercado.

Beneficiários e âmbito geográfico

Podem candidatar-se micro, pequenas, médias e grandes empresas, startups deep tech e centros de excelência, com regras específicas ajustadas a cada eixo. Os projetos são elegíveis nas regiões NUTS II do continente — Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve —, respeitando as nuances e prioridades definidas para cada tipologia de intervenção e garantindo a coerência com as estratégias regionais e setoriais.

Modalidades de financiamento

O IFIC combina subvenções a fundo perdido, instrumentos de capital e quase capital e financiamento reembolsável. Esta arquitetura permite calibrar a estrutura financeira do investimento conforme o perfil de risco, a maturidade tecnológica e o calendário de execução. As subvenções são definidas em cada Aviso de Concurso, os instrumentos de capital e quase capital viabilizam a aceleração do crescimento e a redução do time-to-market, e o financiamento reembolsável cobre componentes não elegíveis e pode ser articulado com linhas do Banco Português de Fomento para maximizar alavancagem e eficiência do custo de capital.

 

A Vértice acompanha a sua empresa em todo o ciclo do IFIC: desde o diagnóstico e a definição da tese de investimento, à estruturação técnico-financeira do projeto (subvenção, coinvestimento e dívida) e preparação integral do dossiê de candidatura.

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